quarta-feira, fevereiro 25, 2009
À derivar...
Que saudade dos meus filhos!
Saudades da muié
De meus amigos, de mim
De tudo o mais
e do nada, sequer
Não escrevo como quem morre
Mas vivo a ler Bandeira
Augusto dos Anjos
Algumas freiras
E a verdade
Pobre mente infeliz
Nunca viu, nunca veu
nem veio, sem sorte foi
Deus,
Para onde, longe, mesmo, veio?
Ricardo Ferreira
"Nuwanda"
20-02-09
Meu queijo, meu doce, meu algo mais
Deus me livre das capitais
e das dores sem cura
em meu intimo, condeno
a censura
Não quero dormir, nem respirar
em provações, parciais ações
daqui
de lá
o verde me invade os olhos
me saúdam
saúde!
aqui, posso amar (sem mar)
Tomara com sorte, em morte
poeta mineiro me tornar
antes, obstante
quero apenas pão de queijo (pão de versos)
quero apenas amar
Quero a vida, a cruz
do nosso Senhor
viver em graça, com café
vadiar
oxalá!
Ricardo F.
20-02-2009
........................
"Minas um Belo Horizonte, Minas por trás dos montes, Minas só pra te amar... Três Corações..."
João Alexandre.
Regressos
Capuccinear
Capuccino da Alameda Santos
que saudade Anderson!
A fumaça no ar
A leveza, do falar
Queria te tomar por filho
O Lucas também
Esse nunca será médico
a poesia lhe cai bem
O café mais negro
Profundo
Aos vossos lados
sempre desfrutar
Que os anos sejam piedosos
Amigos!
Não falte poesia, arte, cristianismo
para juntos, questionar.
Ricardo F.
20-02-2009
sábado, fevereiro 14, 2009
Éssepê
As filas me saúdam
condicionadas por pontos vermelhos
adiante
A expectativa do movimento
externo
ao verde imperativo
sorrisos
À parte de dentro
incondicionada
espero repouso
em qualquer ponto (porto)
Escrevera eu antes
sobre efeito de ópio
canarinho
agora insone
sobre mim
concreto, sãopaulino
Oh, que tristes!
as veias, do velho, Tietê!
Corro, corro, corro...
só, corro
Fui atingido
pelos outros
corredores
da morte
...........................................
Ricardo F. Silva
"Nuwanda"
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Movimento
Sobre a calha e o telhado
a chuva
sonora, visível
tranquila
discursa sobre algo
O branco, o cinza, o chumbo
nada é mais belo
que as árvore, e
imprimem movimento
paradas
cercando o firmamento
branca
cinza
amarela
Que a fome me
ataque
que a morte me
cerque
Mas eu nunca deixe
a Vida
Escorrer, parada, sem dançar
nas calhas do tempo.
...
Ricardo F. Silva
"Nuwanda"
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Passarim mineiro
O passarim disputa
consigo mesmo
o caído
pão de queijo
no asfalto
Adrenalina na veia
voos e des-voos
volta
desejoso
do nectar mineiro
caido no asfalto
O bondoso
descuido
do feitor de pães
que o derrama
à alimentar, à revelia
incosciente, inconsequente
Faz com canção
o passarim asfáltico
agradecer
...
Ricardo F. Silva
"Nuwanda"
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Coríntios 13
Quisera eu falar as línguas das nações
E aos povos irmanar em puras intenções
Deve ser doce, enfim, a língua angelical
Clamar com os serafins o Nome sem igual
E aos povos irmanar em puras intenções
Deve ser doce, enfim, a língua angelical
Clamar com os serafins o Nome sem igual
E se eu profetizar, mistérios desvendar
Saber qual a razão de estrelas na amplidão
Se eu não tiver amor, de nada valerá
Eu viverei só pra saber o que é viver em vão
Quisera fé maior pra que eu vencesse o mal
E ao Pai servir melhor, pureza mais real
Oferecer os bens a quem mais precisar
Ir longe, muito além, a vida entregar
E eu que nada sou, não tenho muito a dar
Mas se eu tiver amor na vida que eu levar
Eu saberei , então, que o pouco que eu fiz
Não foi em vão, valeu a pena sentir meu Deus feliz!
CORÍNTIOS 13 (Stênio Marcius)
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