terça-feira, dezembro 16, 2008

Nunca-longe / Quietinho



Ao menor som dos seus passos
Meus braços Se abrem Distrai-me Frenética virtude Para te receber, meu amor Basta estar vivo Não morro mais Tão séria Tão brava Tão sábia Pertubada E tão perto Tão linda Longe Nunca! Lhe amo Não sofro Mas dói... Amém!

Ricardo F. Silva
(Nuwanda)

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Devagar que você me machuca (ai amor )
Calma-não
Chato

Eu-Não-Para

Amor!

A novela!


Silêncio,
Presta atenção agora!


Quietinho: (shhhh)

Eu te amo...

Fernanda Ap. Túlio
Contadora (*aquela que conta [?])

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Alguém Como Eu


Entra, Mestre,
Descansa um pouco:
Estás cansado,
Estás sedento
E rouco…

Dorme, Mestre,
A casa é Tua:
Já fechei porta
E janela
Pra rua…

Deixou-me falando só;
Dormiu tão pesado,
Fazia dó…
Como será, Mestre,
Este sonho Teu?
Sonhas como homem,
Sonhas como Deus?
Sonhas com a glória
Que tinhas com o Pai, na luz?

Ou sonhas com a cruz?

Perdoa, Mestre,
Mas já é hora:
Uma multidão
Te espera,
Lá fora…

Estás decidido,
Não Te detenho:
Vais curando
Até chegar
Ao lenho…

Partiu, fica a paz em mim:
Fica a sala
Com cheiro de jasmim…
Vai verter a vida
Do corpo Seu,
Pra levar a culpa
De alguém como eu;
Pra lavar o sujo
Do meu próprio eu:
Levar-me puro
A Deus.

Stênio Marcius