sexta-feira, abril 28, 2006


existe certo empirismo em mim devo saber, nas medidas tangentes a sensibilidade.. tenho tanto e tao pouco, o que tenho depende do me cerca, da importancia que confiro a certos objetos... sem valor não há apreciação e louvor... sem decisão não há destino, sem decidir me faço, (meio..) cindido... na certeza de viajar por algum tempo, armazeno minhas coisas de formas diferentes na mesma sala de estar... onde estou? onde vc está? próximo ou distante? o que pode mudar o poder de ser? coletivamente me enlouqueço em preconceitos sem fim, em existencias passadas devoto minhas conquistas, mesmo sem crer, ainda aguardo a morte... busco um lugar, busco uma musica, busco mentes e corações em comum... com o mundo... comigo, com a dureza do despertar diário pra o caos... sensibilidade... tenho muito empirismo, mas não o perderei me entregando as formulas, porém já não há mais perdas nos devaneios sem fim e algumas conquistas que não me tornaram melhor... não desisto de ser sensivel, posso te ouvir... nao posso te dar respostas... vc nao pode me ver, nao enquanto eu viver em meu mundo... aqui ainda existem aguas tranquilas todas as vezes q a porta se fecha... e só me encontro com o todo... todo saber que preciso para viver bem em meio a tanto mal... "viver bem..." não sei até que ponto o conhecimento pode me salvar todas as vezes que me perco... nao sei se pretendo ser salvo... pq o "saber" dói... e eu ainda sei q pouco sei... mas qdo sei, digo que nao sei... quando aprendi sobre graos de areia e sobre gotas d'agua... aprendi a não viver desde o principio... o que sobrou foi luta... ainda não sei por que... (?)

abraços
ricardo

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