quinta-feira, agosto 28, 2008


Pudera ser somente feio.
mas há tanta beleza!

Dói mais brilha
sadicamente perverso
é viver
opostos ferozes
invasivos
torturantes
cruéis
campos verdejantes e flores
amor perfeito
e assassinos
tanto tempo
o tempo todo
me privo

do erro
meu engano
sonoro bem e mal

não há lugar para as coisas
estão fora de si

me espanta temer e amar
iludir
esperançar

É tão belo
que maldade me espanta!
tortura
ausenta

serão apenas meu ver?

As diferenças covardes
austeras
é primavera
é verde
e posso sorrir
como ela me afeta!

me faz pensar que não há
flores no inverno.

terça-feira, agosto 05, 2008

Verde e simbólico (e azul)


Às direitas e esquerdas.
Em frente...
Sem meios.

Que intensas extremidades...!
Azuis.

Matá-las ou morre-las.
Avante!
Brincar... Sem meias. (como?)

Chão da infância azul distante.

Nem existia limites ali.
Admite-se, mais cores.
E menos dores.

Agora é verde e simbólico,
e ainda azul a distância não tem meios.